ACANTHACEAE

Aphelandra bradeana Rizzini

Como citar:

Raquel Negrão; Rodrigo Amaro. 2017. Aphelandra bradeana (ACANTHACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

DD

EOO:

0,00 Km2

AOO:

4,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécies endêmica do estado do Rio de Janeiro (Profice, 2014; BFG, 2015), com ocorrência no municípios de Itatiaia (A.C. Brade; 20183; 1884).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Raquel Negrão
Revisor: Rodrigo Amaro
Categoria: DD
Justificativa:

Espécie conhecida apenas por coletas antigas de Brade, restritas ao município de Itatiaia.Não foi possível uma avaliação consistente visto que a espécie não é recoletada há pelo menos 65 anos e não existem informações precisas sobre a localidade de ocorrência e ameaças incidentes.

Último avistamento: 1950
Quantidade de locations: 1
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro viii. 325 (1948).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: subshrub
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane Forest
Detalhes: Subarbusto (BFG, 2015), ocorre na Floresta Pluvial Montana, assim como a maioria das espécies da família (Rizzini, 1957).
Referências:
  1. Rizzini, C.T., 1957. Acanthaceae. Rodriguésia-Instituto Pesqui. Jard. Botânico do Rio Janeiro 20, 138–150.
  2. BFG (The Brazil Flora Group), 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4):1085–1113. doi: 10.1590/2175-7860201566411

Reprodução:

Detalhes: Encontrada com flores amarelas no mês de janeiro (A.C. Brade; 20183; V.C. Souza et al.;36237).
Fenologia: flowering (Fev~Fev)

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
2.1 Species mortality 7.1.1 Increase in fire frequency/intensity locality,habitat,occupancy past,present,future regional high
As queimadas em Itatiaia, que em 97% dos casos tem origem antrópica, representam grande impacto sobre espécies ameaçadas de extinção que não toleram fogo. Em sete anos (2004-2011), 5.724 ha foram atingidos por fogo dentro e no entorno do PARNA do Itatiaia (Aximoff, 2011; Aximoff e Rodrigues, 2011). Os Campos de Altitude, que apresenta características que facilitam a passagem do fogo, foram o tipo de vegetação mais afetado, correspondendo a mais de 70% da área queimada (Aximoff, 2011).
Referências:
  1. Aximoff, I., 2011. O que Perdemos com a Passagem do Fogo pelos Campos de Altitude do Estado do Rio de Janeiro? Biodiversidade Bras. 1, 180–200.
  2. Aximoff, I., Rodrigues, R.D.C., 2011. Histórico dos incêndios florestais no Parque nacional do Itatiaia. Cienc. Florest. 21, 83–92.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso